quinta-feira, 1 de março de 2012

COMO REMOVER SENHA DE USUÁRIO DO WINDOWS XP

Um usuário por algum motivo não se lembra da "SENHA" de login de sua conta no Sistema Operacional (S.O.) Windows XP, como proceder neste caso?

Bom, existem várias possibilidades de recuperação de senhas de usuários do S.O. Windows XP; Esta que vos passarei vai depender das seguintes especificações:
1- Primeira e óbviamente ter o Sistema Operacional Windows XP em seu PC (Personal Computer > Computador Pessoal);
2- A Conta de Administrador não poderá conter senha desconhecida por quem irá desbloquear a Conta de usuário.
3- Um teclado em plena funcionalidade e somente isso.

Para a remoção de senha de usuário "padrão" do windows XP, vamos utilizar a conta de Administador do S.O. como faremos isso... Na tela de LOGON do Windows (aquela Azul onde aparecem as fotos da conta e os nomes de usuário)

vamos pressionar por 3 (três) vezes a combinação de teclas CTRL+ALT+DEL *(Obs. tecla ALT normal não a "ALT GR"), ao entrarmos na tela de LOGON versão Antiga *(caso seu Windows por algum motivo já acesse a tela de LOGON na versão Antiga é só seguir adiante).

Esta "Versão Antiga" de LOGON é a tela com aparência dos Sistemas operacionais anteriores (ex: 95e 98...) nesta tela podemos digitar no campo Usuário (ou USER, dependendo da versão de idioma do Windows que esteja usando) o nome ADMINISTRADOR (ou ADMINISTRATOR...) para assim acessarmos a conta de ADM do PC.
Obs. Caso o usuário Administrador tenha senha não será possível a remoção de senha por este método, mas existe um outro que passarei em breve através de um dos Programas que tenho no meu CD de Utilidades "Hiren's Boot CD" mostrando a versão correta e como utilizar este programa.

Após entrarmos no Sistema utilizando a conta de Administrador você vai em MENU INICIAR> PAINEL DE CONTROLE> CONTAS DE USUÁRIO> "nome do usuário">REMOVER SENHA.

E assim é só Reiniciar o PC e entrar Normalmente na sua conta de Acesso.

COMANDOS BÁSICOS DO MS-DOS


Introdução

DOS (Disk Operating System) é um sistema operacional bastante antigo, lançado na década de 1980. Apesar da "idade", muitas de suas funcionalidades têm aplicação até nos dias de hoje. Sua utilização se baseia, essencialmente, em linhas de comandos, isto é, na digitação de instruções por parte do usuário. Neste artigo, serão apresentados os principais comandos do MS-DOS, a versão do DOS da Microsoft ("MS" é a abreviação do nome da empresa), que também é a mais conhecida.


Prompt de comando

Uma expressão bastante comum relacionada ao MS-DOS é o prompt de comando. Como informado no parágrafo anterior, o DOS é um sistema baseado na execução de comandos digitados pelo usuário. Prompt, portanto, é o sinal de prontidão do sistema, pois indica que o computador, naquele momento, está apto a receber instruções, isto é, os comandos que o usuário pode digitar. O prompt também indica sua localização, ou seja, em que partição (unidade de armazenamento) e pasta está trabalhando naquele instante. Veja o exemplo:

C:\Microchip>_

A linha acima indica que o sistema está, no momento, considerando a unidade C:\, na pasta Microchip. Ao lado do sinal '>' há um "traço" que pisca constantemente, chamado cursor. Esse caractere informa em que ponto da tela vão aparecer as instruções que o usuário digitar.

Como acessar o MS-DOS

Para acessar o DOS existe, basicamente, 3 formas. Se você estiver utilizando um sistema operacional antigo da Microsoft, como o Windows 95 ou o Windows 98, basta clicar em Iniciar / Desligar e escolher a opção Reiniciar o computador em modo MS-DOS (ou equivalente). Outra forma nessas versões do Windows consiste em clicar em Iniciar / Programas e selecionar Prompt do MS-DOS. Porém, este último procedimento faz acesso ao DOS com o Windows ainda carregado, o que significa que alguns comandos podem não funcionar. Se quiser ir direto para o DOS sem passar pelo Windows, pressione o botão F8 repetidas vezes assim que ligar a máquina até uma lista aparecer. Escolha, por fim, Somente Prompt de Comando.

Se, no entanto, você utiliza um sistema operacional mais recente, como o Windows XP, o Windows Vista ou o Windows 7, o DOS em si não existe, mas sim um prompt que simula parcialmente suas funcionalidades. Isso ocorre porque esses sistemas não são "dependentes" do DOS como o são os Windows 95 e 98, por exemplo. Isso significa que, nos sistema operacionais atuais, alguns comandos do MS-DOS podem simplesmente não funcionar.

Para acessar o prompt de comando no Windows XP, basta digitar o comando CMD em Iniciar / Executar. Esse comando também pode ser excutado no campo correspondente de sistemas como Windows Vista e Windows 7.



Executando os comandos

Antes de conhecer os comandos, é necessário saber como executá-los. No prompt, você verá o cursor piscando. Isso significa que você já pode digitar. Depois de ter escolhido o comando, pressione Enter em seu teclado. Aqui, para exemplificar, usaremos o modelo de prompt C:\>, mas vale lembrar que C pode ser substituído por outra letra que também represente uma unidade de disco do computador. Tanbém é importante saber que o MS-DOS "original" não visualiza nomes de arquivos com mais de 8 caracteres. Por isso, a pasta Meus Documentos, por exemplo, pode ser exibida assim no MS-DOS: MEUSDO~1.

Principais comandos do DOS

DATE - C:\>date

Comando que atualiza a data do sistema operacional. Digite date e o sistema informará a data atual e pedirá a digitação da nova data no formato dd-mm-aa (dia, mês e ano), por exemplo: 21-05-10.

Comando date

TIME - C:\>time

Semelhante ao comando date, só que time modifica a hora do sistema operacional em vez da data. A hora deve ser informada pelo usuário no formato hh:mm:ss (hora, minuto e segundos), por exemplo: 19:40:34.

Comando time


VER - C:\>ver

Comando que exibe o número da versão do sistema operacional que está sendo utilizado.


DIR

Comando que mostra a lista de arquivos de um diretório. Essa instrução pode conter alguns parâmetros, entre eles:

/P - lista o diretório com pausas para quando a quantidade de arquivos é grande o suficiente para que não possa ser exibida de uma só vez na tela;

/W - lista o diretório organizando a visualização na horizontal;

/S - exibe não só o conteúdo do diretório atual como também o conteúdo das pastas deste;

/? - use essa instrução para conhecer todos o parâmetros do comando dir.

O comando dir também poder apresentar três informações bastante importantes depois de listar o conteúdo da pasta: o número de arquivos contidos no diretório corrente, o espaço em disco ocupado por estes arquivos e o espaço disponível no disco.

Exemplo:

C:\>dir /w

Comando dir /w

Repare que as pastas são as que estão entre colchetes.

CLS
Exemplo:

C:\>cls
Comando que "limpa" a tela, isto é, elimina as informações exibidas até então e deixa o cursor no canto superior esquerdo.

MKDIR ou MD

Comando que cria um diretório a partir da pasta corrente com o nome especificado, por exemplo:

C:\>md Microchip
Cria a pasta Microchip em C:\;

C:\>mkdir Microchip\info - cria a pasta info dentro de C:\Microchip.

CHDIR ou CD

Comando que muda o diretório corrente para outro a partir da pasta atual. Exemplos:

C:\>cd Microchip - entra no diretório Microchip.

C:\>cd Microchip\hardware - alterna para o diretório hardware, que está dentro de Microchip.

C:\>cd - indica o caminho (path) atual.

Digite CD acompanhado de dois pontos para voltar ao diretório anterior ao atual. Por exemplo, para sair de hardware e ir para Microchip estando dentro deste último, basta digitar:

C:\>Microchip\hardware>cd..

Comando cd

RMDIR ou RD

Comando que remove um diretório a partir da unidade corrente. O diretório somente será eliminado se não houver nenhum arquivo ou pasta em seu interior. Exemplos:

C:\>rd Microchip\hardware - remove o diretório hardware de Microchip.

C:\>rd Microchip - remove o diretório Microchip.

TREE

Comando que exibe graficamente a árvore de diretórios a partir do diretório-raiz para que o usuário tenha a organização hierárquica do seu disco. Esse comando pode conter algumas variações baseadas em parâmetros:

/F - exibe a árvore de diretórios mostrando também os arquivos existentes dentro deles;

/A - instrui o comando tree a usar ASCII em vez de caracteres estendidos.

Exemplo:

C:\>tree /f

CHKDSK

Comando que checa a integridade e as especificações do disco mostrando informações sobre este na tela, por exemplo:

C:\>chkdsk: - checa o disco rígido C:\.

MEM

Digite mem no prompt e informações atuais sobre a memória do computador serão exibidas.

RENAME ou REN

Comando que permite ao usuário alterar o nome de um arquivo. Basta digitar rename (ou ren) seguido do nome atual do arquivo e, depois, a denominação que este deverá ter. Se o arquivo em questão não estiver no diretório atual, basta informar seu caminho antes. Exemplos:

C:\>ren Software.doc Hardware.doc - muda o nome do arquivo de Software.doc para Hardware.doc.

Também é possível utilizar o caractere * (asterisco) para, por exemplo, renomear extensões de arquivos:

C:\>ren *.jpg *.gif - esta instrução altera a extensão de todos os arquivos do diretório atual que terminam em .jpg.

COPY

Comando que copia um arquivo ou grupo de arquivos de uma pasta para outra. Para isso, o usuário deve digitar o comando copy mais sua localização atual e, em seguida, seu caminho de destino. Por exemplo, para mover o arquivo infowester.doc de c:\hardware\ para d:\artigos\ basta digitar:

C:\>copy c:\hardware\Microchip.doc d:\artigos

Note que, com este comando, também é possível utilizar asterisco (*) para substituir caracteres. Por exemplo:

C:\>copy c:\*.doc c:\Microchip\software - esse comando copia todos os arquivos que terminam em .doc de C:\ para C:\Microchip\software.

DISKCOPY

Comando que permite copiar o conteúdo de um disquete para outro de igual capacidade. Para copiar, por exemplo, o conteúdo do disco representado pela unidade A para a unidade B, basta digitar:

C:\>diskcopy a: b:

É possível checar se a cópia foi realizada com sucesso digitando o parâmetro /V no final do comando:

C:\>diskcopy a: b: /v

É importante frisar que este comando não funciona para cópias de conteúdo de discos rígidos.

XCOPY

Comando utilizado para copiar arquivos e árvores de diretórios com base em determinados critérios. Estes podem ser determinados pelos seus parâmetros. Eis alguns:

/D - copia arquivos que foram alterados a partir de uma data que o usuário deve informar logo após o parâmetro. Se a data não for inserida, apenas arquivos modificados a partir da data de alteração do local de destino é que serão copiados;

/P - solicita confirmação ao usuário antes de copiar cada arquivo;

/S - copia diretórios, desde que não estejam vazios. Para diretórios nesta última condição, basta informar /E /S;

/U - copia apenas arquivos que já existem no diretório de destino.

Exemplo:

C:\>xcopy /e /s c:\INFO d:\ - copia o diretório INFO para a unidade D:\.

Esse comando possui vários parâmetros. Digite xcopy /? para conhecer todos.

MOVE

Comando que tem duas funções: renomear diretórios ou mover arquivos de uma pasta para outra. Exemplos:

C:\>move Hardware Software - renomeia o diretório Hardware presente em C:\ para Software.

C:\>move d:\Microchip *.* e:\ - faz a movimentação de todos os arquivos presentes em D:\Microchip para a unidade E:\, deixando assim o diretório D:\Microchip vazio.

TYPE

Comando que tem a função de exibir o conteúdo de determinado arquivo, quando possível. Por exemplo:

C:\>type config.sys - exibe o conteúdo do arquivo config.sys na tela.

FORMAT

Comando que executa a formatação do disco rígido ou de uma partição deste, isto é, em poucas palavras, prepara a unidade para uso. É importante frisar que se uma unidade já em uso for formatada, todo o seu conteúdo será perdido ou só poderá ser recuperado com programas especiais. O comando format também conta com parâmetros. Eis alguns:

/Q - formata rapidamente o disco da unidade;

/U - formata o disco independente da condição;

/? - fornece mais detalhes sobre o comando, assim como todos os seus parâmetros.

A sintaxe do comando é: format [unidade:] /Q /U /S /4

Exemplo:

C:\>format a: - formata o disco na unidade A:\.

UNFORMAT

Caso aconteça de você formatar um disco por acidente, o MS-DOS permite a recuperação das informações (a não ser que você tenha utilizado o parâmetro /U na formatação). O comando unformat é o que tem essa função, que pode ser complementada pelo uso de parâmetros. Eis alguns:

/L - recupera as informações de um disco, mostrando a lista de arquivos e diretórios;

/TEST - lista todas informações, mas não refaz o disco.

A sintaxe do comando é: unformat [unidade:] /L /TEST

Exemplo:

C:\>unformat a:        - "desformata" o disco representado pela unidade A:\.

DEL ou DELETE

Comando que executa a eliminação de arquivos. Por exemplo:

C:\>del c:\Hardware\Info.doc - apaga o arquivo Info.doc presente na pasta Hardware;

C:\>del c:\Hardware\*.doc - apaga todos os arquivos .doc da pasta Hardware;

C:\>del c:\Hardware\*.* - apaga todos os arquivos da pasta Hardware.

UNDELETE

Quem é que nunca passou pela experiência de apagar um arquivo por engano? O MS-DOS conta com o comando undelete justamente para esses casos. A instrução permite recuperar um ou mais arquivos apagados, quando possível. Para utilizá-lo, basta digitar undelete seguido do caminho do arquivo, por exemplo:

C:\>undelete c:\Hardware\Info.doc - recupera o arquivo Info.doc que estava presente na pasta Hardware.

DELTREE

Este é um comando que elimina um ou mais subdiretórios a partir do diretório corrente. Utilizando este comando, o usuário poderá apagar subdiretórios com mais rapidez. Como precaução, a instrução sempre exibirá uma mensagem perguntando se o usuário realmente deseja realizar tal tarefa. Para executá-lo, basta digitar deltree seguido do caminho do arquivo, por exemplo:

C:\>deltree Hardware - apaga a pasta Hardware presente em C:\.

Ajuda - Help

Como você pode perceber, os comandos para MS-DOS são bastante variados e, como se não bastasse, podem ser ajustados para determinadas finalidades com o uso de parâmetros. Uma boa maneira de conhecer os parâmetros de cada comando ou mesmo de obter ajudar quando determinadas instruções falham, é digitando o nome do comando seguido de /?. Você também pode digitar help no prompt para conhecer uma lista dos comandos suportados pelo seu sistema operacional.

UNIDADES DE MEDIDA

Unidade de medida | Número de caracteres | Espaço
1 byte --- 1 --- 8 bits
1 Kilobyte --- (Kb) 1.024 --- 1024 bytes
1 Megabyte --- (Mb) 1.048.576 --- 1024 Kb
1 Gigabyte --- (Gb) 1.073.741.824 --- 1024 Mb
1 Terabyte --- (Tb) 1,099511628 x e12--- 1024 Gb



O bit (b) é a menor unidade de medida utilizada quando se trata de computação.


Por que 1 Kb equivale a 1024 bytes?


No caso do quilo e de outras medidas de nosso dia-a-dia, a estrutura numérica é construída sobre a base 10. O termo quilo representa a milhar constituída de alguma coisa. Nossa base de trabalho numérica, sendo 10, faz com que, quando a base é elevada à terceira potência, atinja a milhar exatamente com 1000 unidades.
Quando falamos em bytes, grupos de bits, não estamos falando em base 10, mas sim em uma estrutura calcada no binário, ou seja, na base 2.
Assim, quando queremos um quilo de bytes, temos que elevar essa base a algum número inteiro, de sorte que consigamos atingir a milhar. Mas não há número inteiro possível para atingir exatamente 1000.
Então, ao elevarmos a base 2 à décima potência, teremos 1024
Um bit é uma informação tão pequena, que junta os pequenos bits em grupos de 8, formando 1 byte. Os bits, são entendidos pelo computador em código binário, que é formado unicamente por zero e um. Por exemplo, a letra "A", ocupa um byte para o computador e é codificada como um grupo de 8 bits, que são: "11000001".
Assim, um byte é um grupo de 8 bits e gera um caractere (letra ou símbolo do teclado).

Taxa de bits Indica a velocidade de transmissão de dados codificados em binários.
É uma medida de velocidade.
bits/s - bits por segundo.
Bps - Bytes por segundo


Fonte: http://hermes.ucs.br/carvi/cent/dpei/rtessari/discip/sis0313/wiki/?title=Unidades%20de%20Medida

HISTÓRIA DO COMPUTADOR

Computador, como definido pelo Dicionário Brasileiro Globo, é "Aquele que faz contas".
Na verdade, hoje em dia, as operações que podem ser realizadas por um computador vão
bem além das contas "triviais" que marcaram o seu início, e que motivaram a sua construção.
Historicamente, o primeiro artefato humano utilizado para realizar contas foi o ábaco.
A sua origem remonta a Ásia Menor, 500 anos atrás.
Existiram várias formas de ábacos, idealizados pelas várias culturas em que foram usados/criados.
No entanto, o seu uso sofreu franca diminuição, sobretudo na Europa, a partir da consolidação do uso do papel e da caneta.
Seguindo a linha histórica, e lidando com "engenhocas" mais sofisticadas, é criada por Pascal,
em 1642, a primeira máquina de calcular de que se tem notícia.
Ela funcionava através de engrenagens mecânicas, e conseguia realizar somente a soma. No entanto, 52 anos depois, Leibniz aprimora o invento de Pascal, de tal forma que a nova "calculadora" mecânica já era capaz de realizar a multiplicação, além da soma.
Apesar disso, é somente a partir de 1820 que as máquinas de
calcular mecânicas começam a ser amplamente utilizadas.
Já nesta época, Charles de Colmar inventa uma nova calculadora, que consegue realizar todas as quatro operações
aritméticas básicas: soma, subtração, divisão e multiplicação.
E este era o estágio em que se estava até a I Guerra Mundial,
na era da computação mecânica.
Mas o início real do desenvolvimento dos computadores como os conhecemos hoje se deve a Charles Babbage, matemático inglês que, em 1812, percebe uma "
harmonia natural entre máquinas e matemática". Não se deve perder de vista que Babbage vivia no contexto da Revolução Industrial inglesa, que estava mudando radicalmente
a forma de ver, pensar e agir da sociedade européia da época. Segundo observou Babbage,
as operações matemáticas repetitivas poderiam ser desenvolvidas com mais agilidade e confiabilidade pelas máquinas do que pelos homens.
Estimulado por isso, ele idealizou uma máquina à vapor, que seria capaz de realizar cálculos
matemáticos mais complexos do que as quatro operações aritméticas básicas. Esta máquina, maior do que uma locomotiva, nunca foi construída na prática, mas as idéias do seu idealizador foram fundamentais para
os progressivos avanços na computação mecânica.
Em 1889, Herman Hollerith, inventor americano, e fundador da empresa que deu origem à IBM, estava às voltas com um problema norte-americano: estava sendo realizado
um censo demográfico no país, mas se temia pela quantidade de tempo necessário para apurar
todos os resultados desejados. Para piorar o caso, no censo realizado 10 anos antes, foram
necessários sete anos para se chegar aos reultados buscados. Por conta disso, acreditava-se que,
para este novo censo, seriam necessários 10 anos de análise.
No entanto, com a máquina inventada por Hollerith, o resultado do censo foi apurado em
apenas seis semanas. Além da agilidade que conferiu ao processo, a máquina deste americano
trazia consigo a idéia de cartões perfurados para amazenar dados. Ou seja, os cartões perfurados
seriam naquela época algo parecido ao que são agora os disquetes (guardadas as devidas proporções).
Mas um problema que estes computadores mecânicos apresentavam, é que as suas engrenagens eram muito numerosas e complexas. Por conta disso, em 1903,
é proposto um computador 100% eletrônico, e que utilizava a álgebra booleana. A álgebra booleana é a famosa álgebra binária, do verdadeiro ou falso, do 0 ou 1, e é a base de todos os sistemas computacionais de hoje em dia.
Mas foi a partir da II Guerra Mundial que o desenvolvimento dos computadores eletrônicos ganhou mais força, quando os governos perceberam o potencial estratégico que estas máquinas ofereciam. Assim, os alemães desenvolveram o Z3, computador capaz de projetar aviões e mísseis.
Pelo lado britânico, foi desenvolvido o Colossus,
utilizado para a decodificação das mensagens alemães.
Com o fim da guerra, e o início da Guerra Fria, a corrida pelo desenvolvimento de novos e mais
poderosos computadores só aumentou. Um marco neste desenvolvimento foi a construção do ENIAC.
Ele era tão grande, que consumia energia equivalente a um bairro inteiro da cidade da Filadéfia. A importância do ENIAC é que ele, diferentemente de todos os computadores que foram desenvolvidos anteriormente, não era destinado a uma operação específica (projetar aviões/mísseis, ou decodificar códigos), mas poderia ser usado de maneira geral, parecido com o que fazem os computadores hoje.
imagem%2001.jpg Em meados dos anos 40, John von Neumann, juntamente com a equipe da Universidade da Pensilvânia, propõe a arquitetura de computadores, que marcaria (e alavancaria) o desenvolvimento
destas máquinas até os dias de hoje. Esta arquitetura era formada por uma unidade que centralizaria o processamento da máquina (a CPU), e por uma outra que armazenaria os programas (as funções a serem realizadas), que era a unidade de memória.
Com o tempo, os componentes do computador foram mudados das dispendiosas válvulas, para os mais baratos, econômicos e "miniaturizáveis" transistores. Com isso, os computadores puderam diminuir de tamanho, e consumir menos energia. Isto os tornava mais acessível, física e economicamente, para outras pessoas e instituições.
Além disso, para fazer com que a máquina executasse as funções que se desejava, era necessário que isto "fosse informado a elas". Da mesma forma como uma pessoa se comunica com outra através de alguma linguagem (oral, escrita ou gestual) que ambas dominam, era necessário que o programador "se comunicasse com a máquina" através de uma linguagem que os dois "entendessem". Nos primeiros computadores, esta linguagem era demasiadamente complicada
para os seres humanos. No entanto, com o tempo, as liguagens foram se tornando mais claras para os homens, o que motivava a utilização do computador por mais gente.
O último marco nesta evolução, para chegarmos aos computadores como conhecemos hoje, foi a invenção
dos sistemas operacionais, dos quais o Windows é um exemplo. Estes sistemas permitem que vários programas
estejam rodando ao mesmo tempo, conferindo grande flexibilidade ao uso do computador.
Por conta disso tudo, os computadores começaram a se tornar mais baratos, mais "amigáveis" e mais "úteis" às pessoas comuns. Por isso, sobretudo a partir da década de 80, os computadores começaram a se popularizar, e hoje são realidade para milhões de pessoas no mundo inteiro.


                                      Fonte: http://aa-cienciasdacomputacao.wikidot.com/o-inicio-dos-computadores